domingo, 19 de junho de 2016

Kuvasz - 02





Kuvasz - 01





O kuvasz é uma raça de cão de proteção usado durante séculos como guarda de bovinos, atualmente mais conhecido na proteção de ovelhas. Sabe-se que ele faz a ronda dos animais a partir dos limites do rebanho, nunca configurando um elemento surpresa, mas sim anunciando-se antes da chegada do invasor. Uma matilha de Kuvasz aceitará a liderança de apenas um animal, podendo ser macho ou fêmea. Este líder agirá protegendo tanto o rebanho, quanto a sua matilha. Apesar de muito associado a ovelhas, o Kuvasz fará a proteção de quaisquer animais ou propriedades. Este cão tem origem no norte do Irã e do Iraque, na antiga Suméria, acredita-se que exista entre 6.000 a 9.000 anos, porém a Hungria é considerada o país de origem da raça. Seu nome deriva do turco kawasz, que significa "guarda armada dos nobres". Os cães desta raça são descritos como fortes, grandes e detentores de uma pelagem dupla ondulada e branca. Sua aparência é ainda classificada como agradável aos olhos, que irradia nobreza e força. Foi usado durante séculos como guarda de rebanhos, protegendo-os de lobos e ursos, e como companhia. Chamado de guarda excepcional, adquiriu este adjetivo devido a sua iniciativa, já que é capaz de agir sem receber instruções. Muito devotado à família, sente aflição quando não pode exercer corretamente seu papel de guardião. Desenvolvido naturalmente para ser um cão independente de comandos, ele precisará de liderança firme desde o início da sua criação. Suas estruturas óssea e muscular são fortes e delgadas e suas articulações revelam contornos bem delineados. Seu temperamento é dito devotado, leal, determinado e bastante equilibrado. Apesar de alerta, é um animal que tem por preferência não latir. Cabe dizer que o latido é anúncio de algo fora da normalidade para o animal, o que nem sempre representa o mesmo para o dono, principalmente em ambientes urbanos, onde pode haver várias interferências no ambiente, nem todas hostis. Entre suas principais características psicológicas está o fato de, para ser um cão de guarda, não precisar de adestramento. Já entre as físicas, está a sua pelagem, que é descrita como auto-limpante e sem odor. De porte grande, pode atingir os 75 cm e pesar 62 kg.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Pastor-maremano é corajoso e protege rebanhos e moradores rurais



O pastor-maremano-abruzês é uma raça canina originária da Itália. Antigas publicações romanas indicam que a espécie existe desde antes de Cristo. Já nessa época, a raça esteve associada à proteção de rebanhos de ovelhas. Nos pastores-maremanos, a relação de defesa e cuidado com os rebanhos permanece até hoje. O cão é resistente e se adapta bem às condições do ambiente. Na Fazenda Talisman, em Itapira (SP), os animais são criados soltos em pequenas matilhas. Ativos durante o dia e à noite, têm como principal missão a defesa de rebanhos e dos moradores do campo. Demarcam o território a partir da urina e, ao sinal de qualquer anormalidade dentro de um raio de mil metros, reagem com o latido e, se o predador insistir na aproximação, partem para o ataque. Entre os cães da fazenda, Fox é um exemplo de linhagem de sucesso. Grande campeão brasileiro e latino-americano, este maremano tem olhos puxados, cabeça em formato triangular e pelagem ideal para desempenhar a tarefa. Marcada pela bravura e coragem, a raça é dócil e pode conviver como animal doméstico, desde que tenha bastante espaço para brincar e correr.

Foto de cão 'mais feliz do mundo' faz sucesso na web


Uma foto que mostra um cão em êxtase enquanto brinca com bolinhas de sabão fez sucesso nas redes sociais. Na imagem, o cachorro da raça buldogue parece não acreditar ao ficar no meio de dezenas de bolinhas. A cena fez sucesso ao ser compartilhada no site Imgur .

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Domesticação dos cachorros ocorreu 2 vezes em partes distintas da Eurásia


A domesticação de lobos selvagens, que resultou nas atuais múltiplas raças de cachorros, ocorreu duas vezes há milhares de anos em duas partes opostas da Eurásia - uma delas na Europa e a outra no extremo leste da Ásia -, de acordo com um estudo divulgado pela revista "Science". Até agora, existiam duas teorias na comunidade científica: uma que apontava a origem da domesticação na Europa e outra na China. Por isso, o novo estudo de um grupo internacional liderado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, reúne ambas as teses. Com recursos do Conselho Europeu de Pesquisa e do Conselho de Pesquisa do Entorno Natural, os cientistas compararam as informações genéticas dos cachorros atuais e ossos de cães que viveram em várias partes do mundo há milhares de anos e chegaram à conclusão que o processo de domesticação ocorreu duas vezes. "Devemos reconsiderar o número de vezes que os cachorros foram domesticados independentemente. Talvez a razão pela qual ainda não há consenso sobre onde os cães foram domesticados é porque todo mundo tinha um pouco de razão", disse Greger Larsson, o professor da Universidade de Oxford. Os pesquisadores reconstruíram o genoma de um cachorro de tamanho médio de 4.800 anos atrás a partir de ossos encontrados na Irlanda, assim como o DNA de outros 59 cães que viveram há 3.000 e 14.000 anos, e compararam com as estruturas genéticas de 2.500 cães modernos. Os resultados mostraram uma separação genética entre as populações de cachorros que vivem na Europa e no extremo leste da Ásia, assim como a aparição de cães em ambos os locais há mais de 12.000 anos. No entanto, não encontraram evidências da presença de cachorros na Ásia Central anteriores há 8.000 anos, o que descartaria a hipótese de a domesticação ter ocorrido em só um dos dois lugares e depois ter migrado para o outro. Foi observado, no entanto, que os cachorros com origem na China migraram com os humanos e se dispersaram até chegar à Europa, onde se misturaram com os autóctones e os substituíram.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Kurzhaar - 07






Kurzhaar - 06





Kurzhaar - 05





Kurzhaar - 04





Kurzhaar - 03





Kurzhaar - 02





Kurzhaar - 01





O Kurzhaar (Braco Alemão de Pelo Curto), foi desenvolvido na Alemanha desde o século XVII por criadores que buscavam um cão que pudesse ser usado em diversos tipos de caçadas, tanto a animais de penas como de pêlo, fosse hábil apontador e, principalmente, rápido. Tem sua origem ligada aos pointers espanhóis, ao Foxhound – de quem herdou a velocidade – e ao Bloodhound, cuja herança foi o faro invejável. Segundo outras fontes, foi o desenvolvido a partir de cruzamentos do Braco Italiano e de cães caçadores espanhóis. De aparência elegante, tamanho menor, mais rústico e resistente do que o Pointer Inglês, este versátil caçador foi levado para os EUA apenas na década de 1920, e logo tornou-se muito popular sendo apreciado pelos caçadores por sua versatilidade e energia. Extremamente hábil na caça de patos, gansos e faisões, pode ser usado também na caça a animais de pelo e atua bem tanto na terra quanto na água. É um cão que foi desenvolvido para caçar perto do dono de quem espera os sinais para "levantar" a caça e trazê-la intacta. No Brasil, em função das restrições à caça é pouco conhecido, mas, os poucos criadores são apaixonados pela raça. Além de suas habilidades como cão de caça, o Braco Alemão é extremamente afetuoso, inteligente, obediente o que fez com que ganhasse destaque também como um animal de estimação. Por ser um cão de porte médio, mas de grande energia e resistência, não é recomendado para viver em pequenos espaços. Caso viva em apartamentos é fundamental que os donos possam proporcionar rotineiras sessões de exercícios e caminhadas para que tenham um desenvolvimento físico e muscular adequado. Sua pelagem curta exige poucos cuidados por parte dos donos, sendo necessária apenas escovação para manter seu brilho natural e evitar o acúmulo de pelos mortos. O Braco Alemão pode ser preto ou fígado (chocolate), sólido ou ruão (branco) Não há preferência de uma cor sobre a outra. A tonalidade de ´ruão´ (salpicado) também pode variar de uma presença bastante clara dos pelos brancos, até uma mescla bem fechada, resultando num cão mais ´escuro´. Nos cães sólidos é permitida algumas marcações em branco. O acasalamento entre cores - e padrões - é permitido.