sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Lhasa Apso - 02





Lhasa Apso - 01





Nascido no Tibete, o Lhasa Apso é considerado um dos mais antigos cães do mundo. Animal sagrado, ele era principalmente criado nos conventos de monges tibetanos. A formidável pelagem dourada, que se parece com a da cabra do Tibete, lhe valeu o qualificativo de “Apso”, do nome desse animal. Ele leva o nome da cidade sagrada de Lhasa. Por milhares de anos, o Lhasa foi produzido exclusivamente pela nobreza e monges nos mosteiros para ser um cão de guarda e protetor. Ele é conhecido em sua terra natal como Abso Seng Kye, que se traduz como “Bark Lion Dog Sentinel” (em português seria algo como “Cão Leão Sentinela que Ladra”). A espessa camada do Lhasa é protetora; seu clima nativo vai do calor intenso ao frio extremo. História registrada da raça remonta a 800 a.C. Um Lhasa era considerado um cão que trazia boa sorte, mas era quase impossível comprar um: ele era um cão de guarda em templos e mosteiros e, portanto, era considerado sagrado. Pensava-se que quando um proprietário morresse, a alma humana entrava no corpo de seu Lhasa Apso. Lhasas não eram autorizados a deixar o país, exceto quando dados como presentes a Dalai Lama. Alegre, vivo e cheio de segurança, esse companheiro charmoso é muito sensível e discreto. Ele tem orelhas muito finas e dá o alarme por meio de seus latidos agudos. Seguro de si e estável, ele se mostra, todavia, desconfiado com estranhos. Esse cão de forte personalidade só pode se desenvolver com o contato estreito com os humanos. Em geral, ele se apega a uma só pessoa e ignora as demais. Inteligente e muito intuitivo, o Lhasa Apso deve ser adestrado com doçura. Prefere viver calmamente. O Lhasa pode ser pequeno, mas ele não é nem um pouco frágil. Ele é resistente e forte, e vai fazer amigos, mas só quando ele tiver certeza que o indivíduo não representa uma ameaça. Ele é um excelente cão de guarda. O Lhasa Apso pensa que é um cão de grande porte. Produzido por centenas de anos para ser um cão de guarda real, o Lhasa moderno encara a vida da mesma maneira como seus antepassados ​​fizeram: ele é um guardião leal da casa e da família. A natureza protetora do Lhasa pode surpreender aqueles que não estão familiarizados com ele, já que sua aparência “delicada”, por ser pequeno e de pelagem longa pode enganar a muitas pessoas. Ele certamente não parece feroz. Mas quando se trata de proteger o seu próprio território, o Lhasa é feroz, mas nunca excessivamente agressivo. Ele é naturalmente desconfiado com estranhos – uma característica excelente para um guarda do palácio – e ele leva seu trabalho a sério como protetor. Se você está considerando se tornar um tutor de um Lhasa – e muitos acham sua aparência irresistível – você deve considerar a natureza protetora desta raça iniciando sua socialização e treinamento precocemente. Ambos são absolutamente críticos para o sucesso de um Lhasa como um membro da família, de modo que ele pode direcionar corretamente a sua tendência natural. O tempo investido em treiná-lo, no entanto, vale o esforço em termos de lealdade, alegria e companheirismo que será de longa duração. O Lhasa gosta de fazer as coisas a seu modo, o que significa que seu objetivo na vida não é necessariamente agradá-lo. Nisto ele difere de outras raças como o obediente Labrador Retriever. Enquanto o Lhasa pode ser treinado com sucesso, ele nem sempre é o cão mais obediente da classe. Mas aqueles que conhecem e amam o Lhasa vão elogiar sua inteligência e capacidade única de raciocínio.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Evento reúne mais de mil golden retrievers na cidade de Golden, nos EUA



Pela primeira vez a cidade de Golden, no estado do Colorado, serviu como ponto de encontro para mais de mil cães da raça golden retriever. Os organizadores chegaram a levar um contador eletrônico para somar quantos animais estavam presentes, mas depois do 911º ficou difícil acompanhar todos que chegavam. Eles estimam que até 1.500 possam ter passado pela principal rua da cidade ao longo do domingo (3). O evento foi sugerido pela Golden Retriever Rescue para comemorar o Dia Internacional do Golden Retriever, e as autoridades municipais aceitaram a ideia. Depois de se reunirem e desfilarem pela Washington Street, os cães e seus donos posaram para fotos embaixo do sinal que diz “Bem-vindo a Golden”, na entrada da cidade, e terminaram a festa no Parfet Park. Segundo a emissora de TV 9News, afiliada da NBC, muitos donos de cães e pessoas que foram apenas observar os animais chamaram o encontro de “o melhor dia de todos os tempos”. Em 2018, na Escócia, um grupo reuniu 361 golden retrievers para comemorar os 150 anos da raça. O evento ocorre a cada ano na Casa Guisachan em Tomich, Inverness-shire, onde o primeiro cão da raça foi criado século 19.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Cão recebe diploma honorário de universidade nos EUA por ajudar aluna cadeirante




O cão Griffin, um golden retriever, ganhou um diploma honorário da Clarkson University, em homenagem ao trabalho que prestou acompanhando sua dona, uma aluna cadeirante. Griffin, de 4 anos, ganhou a homenagem em uma cerimônia em Potsdam, no estado americano de Nova York, neste sábado (15). O cãozinho acompanha a aluna Brittany Hawley, de Wilson, na Carolina do Norte, que se formou em terapia ocupacional. Brittany, de 25 anos, disse que Griffin esteve ao seu lado em todas as aulas e estágios, ajudando-a a atender aos pacientes. Segundo ela, o cãozinho lhe dá apoio emocional e executa tarefas como abrir portas, acender luzes e alcançar objetos. O conselho universitário, ao justificar a homenagem, disse que o cão demonstrou "extraordinário esforço, firme comprometimento e diligente dedicação ao sucesso e ao bem estar da estudante". Brittany disse que, quando for procurar emprego, Griffin vai "fazer parte do pacote": “Não poderia fazer nada sem ele. Estou muito acostumada com sua presença".

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Organização americana reconhece duas novas raças de cachorro





Duas novas raças de cachorros foram reconhecidas pelo renomado Westminster Kennel Club: o Grand Bassett Griffon Vendeens e o Nederlandse Kooikerhondjes. Com isso, elas se juntam às mais de 200 raças que podem competir nos eventos anuais da entidade. As novas raças foram introduzidas nesta quarta (23) em Nova York. Elas não são necessariamente novas, mas ganharam popularidade nos últimos anos, principalmente nos EUA, segundo a entidade. Gail Miller Bisher, diretor de comunicação do canil, descreveu o Grand Bassett Griffon Vendeens como uma raça francesa de cães de caça, com pelo curto. É um cão resistente, trabalhador e maravilhoso no papel de animal de estimação. Já o Nederlandse Kooikerhondjes é um cão de caça "de estilo único", que gosta de perseguir patos. Além disso, é um ótimo companheiro.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Cães policiais são fantasiados para festa de Halloween na Inglaterra


Em clima da festa de Halloween, o Dia das Bruxas nos países de língua inglesa, a polícia do condado de Cheshire, na Inglaterra, fantasiou os cães policiais Toby e Amos. Em tuíte, a polícia disse que os cãezinhos esperam ser convidados para visitar as casas da comunidade em troca de petiscos caninos.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Leonberger - 06





Leonberger - 05





Leonberger - 04





Leonberger - 03





Leonberger - 02





Leonberger - 01





Temperamento muito doce e afetuoso, o Leonberger é protetor nato de crianças, cuja presença ele procura. Ar descuidado quando em situação de descanso, cheio de vida, muito fiel, adora a família e adapta-se às circunstâncias. Esse cão não suporta a solidão nem ficar amarrado, e precisa de muita atenção por parte do tutor. Ele não é receoso nem agressivo e o adestramento do filhote é fácil. Quando “adolescente”, pode ficar teimoso e por vezes destrutivo. Até que tenha atingido a maturidade, mantenha seu Leonberger ocupado com treinamento, jogos e experiências de socialização. Como a maioria das raças gigantes, ele está propenso a muitos problemas de saúde e tem tragicamente um curto tempo de vida de apenas seis a nove anos. O Leonberger é altamente ativo, não apenas quando filhote, mas também como um adulto. Esteja pronto para dar-lhe pelo menos uma hora de exercício diário. Apesar do tamanho, ele não é um cão para viver fora de casa.  

Duas teorias se opõem quanto às origens desse grande cão de montanha. A primeira faz dele um dos descendentes dos Dogues Tibetanos, conhecidos há séculos nos Alpes centrais e orientais. A existência na Áustria, por volta de 1625, de uma criação de cães conforme o padrão atual, pertencente aos príncipes de Metternich, parece corroborar essa hipótese. A segunda teoria afirma que o primeiro Leonberger nasceu em 1846, graças aos esforços de um criador reputado, na pequena cidade alemã de Leonberg (Bade-Wurtemberg), da qual a raça pegou o nome (derivado da palavra latina leo, “leão”, e da palavra alemã Berg, “montanha”). Esse criador desejava obter um cão de pelagem fulva que lembrasse a do leão, em homenagem ao brasão de sua cidade. O que ele teria conseguido efetuando o cruzamento entre duas raças, o Terra Nova e o São Bernardo. 

O seu tamanho obriga-o a consumir entre 2.700 e 3.000 quilocalorias diárias quando não faz muita atividade física. Aqueles que fazem exercícios muitas vezes precisam consumir 5.500 a 6.000 calorias por dia. Sua dieta também deve incluir vitaminas e ácidos graxos. Seu pelo precisa ser escova todos os dias por ter uma camada interna, pode abrigar parasitas. A limpeza deve ser particularmente cuidadosa nas orelhas. Para os dentes, é recomendável que você escove uma vez ou duas vezes por semana. Os Leonbergers são loucos por água, mesmo no inverno, você precisa ter o cuidado de quando ele estiver em uma idade avançada pode ter doenças reumáticas que se tornam um verdadeiro fardo para o animal. Portanto, você precisa prestar atenção e tentar evitar os seus banhos no inverno. De resto são os cuidados essenciais. 

O Leonberger tem cabeça um tanto alongada e mais alta que larga, olhos de tamanho médio, castanho-escuros de preferência, e trufa sempre preta. As orelhas, de tamanho médio e implantadas alto, caem ao longo da cabeça. O pescoço é ligeiramente convexo; os quadris, sólidos; e o peito, profundo. Os membros anteriores, retos, são guarnecidos de franjas e os posteriores apresentam coxas fortes e musculosas. A cauda dai reta e se ergue ligeiramente quando quando o cão está em ação. Ela é muito bem guarnecida de pelos. A pelagem tem pelo medianamente macio ou áspero, bastante comprido, sempre liso, reto ou muito pouco ondulado, com uma capa bem desenvolvida. O pelo forma uma crina no nível do pescoço e do peito, assim como um culote e franjas. Entre as cores estão o amarelo-leão (fulvo-claro), o fulvo-vermelho e o fulvo-escuro (vermelho-escuro), assim como todas as gradações entre essas cores, combinadas com uma máscara preta.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Os primeiros cães das Américas – que desapareceram com a chegada dos europeus




A relação de amizade e dependência entre cães e homens remonta a pré-história, em que a aproximação de um animal que buscava restos de comida era interessante, pois podia significar proteção. Portanto, é natural que, com a chegada dos primeiros seres humanos à América, provavelmente há pelo menos 16 mil anos atrás, os cães também viessem para o continente. Mas registros paleontológicos mostram que os primeiros cães a pisar em solo americano vieram apenas por volta de 10 mil anos atrás. Com base em informações genéticas de 71 restos de ossadas de cães da América do Norte e da Sibéria, uma equipe internacional de cientistas, liderados por pesquisadores da Universidade de Oxford, Universidade de Cambridge, Universidade Queen Mary de Londres e Universidade de Durham, concluiu que o cão "nativo" - ou pelo menos o cão que existia nas Américas antes do contato com o europeu, que veio após a "descoberta" do continente no final do século 15 - tinha um genoma completamente diferente dos lobos norte-americanos ou mesmo de outras linhagens de canídeos. A pesquisa, publicada pela revista Science desta quinta-feira, mostra ainda que o DNA desse ancestral praticamente desapareceu, quando comparado com espécies contemporâneas. Acredita-se que os europeus tenham trazido suas raças de cães e, ao menosprezar o cão local, acabaram por fazer com que a reprodução fosse evitada ou até mesmo combatida. Sim, o cão americano original era um herói, de uma linhagem que provavelmente cruzou o Estreito de Bering ao fim da era glacial e espalhou-se por toda a América, do Norte ao Sul. Mas, para o europeu colonizador, foi tido com um reles vira-lata sem valor - e tal juízo decretou sua extinção. Uma outra hipótese é que tais cães ancestrais tenham sucumbido a pestes trazidas a solo americano pelo europeu - e seus cachorros. Assim como muitos índios morreram por doenças desconhecidas de seu sistema imunológico, fenômeno parecido pode ter ocorrido no mundo animal. "Fato é que estudos de DNA sugerem que a população de cães americanos anterior à chegada dos europeus foi ampla e rapidamente substituída", afirma a pesquisadora Máire Ní Leathlobhair, do departamento de Medicina Veterinária da Universidade de Cambridge. "Dados obtidos por análise genética mostram que os cães contemporâneos são de um grupo filogenético diferente dos cães anteriores ao contato com os europeus." Ní Leathlobhair e sua equipe compararam os genomas dos 71 cães ancestrais com o material genético de 45 raças diferentes de cães contemporâneos. Os pesquisadores concluíram que esse cão pioneiro das Américas era de um filo único originário do Ártico. Tal animal acompanhou diversas migrações humanas pela Ásia, sobretudo na Sibéria, até conseguir chegar ao continente americano. A primeira vez que paleontólogos encontraram vestígios desses cães ancestrais foi ainda nos anos 1930. Desde então, se acredita que as primeiras levas migratórias desse animal tenham ocorrido há cerca de 10 mil anos. A novidade do estudo publicado nesta semana, portanto, é o fato de que as ossadas foram analisadas geneticamente. E esse material foi comparado com os dos cães contemporâneos. Aí, além da surpresa de que praticamente nada deles restou nos cachorros atuais, veio ainda outra descoberta: um câncer conhecido há centenas de anos e que ainda hoje afeta populações caninas em todo o mundo pode ser o elo perdido a conectar os animais de hoje com esses cachorros ancestrais. Trata-se do tumor venéreo canino transmissível. É uma neoplasia exclusiva dos cães, o mais comum tumor genital entre esses animais - ocorre mais frequentemente em zonas de clima temperado, mas está presente em todos os continentes. "Este câncer, contagioso, se manifesta com tumores genitais. E se espalha entre os cães por transferência de células cancerígenas vivas, geralmente durante a cópula", explica a veterinária Ní Leathlobhair. Essa doença foi documentada por veterinários há centenas de anos, mas, de acordo com o estudo publicado hoje, pode ter surgido, na realidade, há muito mais tempo. Mais precisamente há 8,2 mil anos. A pesquisa mostra que esse câncer está muito mais relacionado aos cães ancestrais americanos do que aos cães, coiotes ou lobos modernos. Mas o levantamento genético, entretanto, concluiu que a doença não surgiu em solo americano. Veio de uma matriz comum, ou seja, o ancestral asiático siberiano que deu origem ao cão nativo americano. A julgar pelas análises efetuadas nas ossadas, originou-se justamente no lado que "ficou" na Ásia e, de lá, se espalhou por todo o mundo. Foi trazido à América, portanto, com os europeus (e seus cães) no século 15. Contudo, mesmo que o cão americano ancestral tenha sido extinto, algo dele sobrou? Não há um consenso entre os cientistas, mas muitos acreditam que certos tons de pelo dos lobos norte-americanos sejam resultado do cruzamento, em tempos remotos, com esses canídeos. "Além disso, alguns estudos anteriores sugeriam que algumas populações modernas de cães americanos possuem uma carga genética de cães ancestrais", relata Ní Leathlobhair. "Para testar essa hipótese, resolvemos realizar exames em mais de 5 mil cães modernos - incluindo exemplares de aldeias americanas. Encontramos de 7 a 20% de ancestralidade desses animais pré-colombianos."

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Cão tailandês é o primeiro a ter próteses de atletas paralímpicos



Cola, um cão vira-lata de Bangkok, amputado das patas dianteiras, já pode correr de novo graças a próteses feitas sob medida, parecidas com as utilizadas pelos atletas paralímpicos. A vida de Cola sofreu uma mudança dramática em 2016, quando um morador do bairro onde ele rondava cortou suas patas dianteiras por ele roer seus sapatos. Um aposentado britânico, Johm Dalley, instalado na Tailândia há anos, teve pena do cachorro e o levou a Phuket, um balneário famoso por sua praia de areia branca no sul do país. Depois de um tempo, Dalley decidiu recorrer a uma empresa local especializada em próteses humanas para fazer um par de patas para Cola. Estas próteses leves "lhe dão um melhor equilíbrio" do que um modelo anterior, mais pesado, comemora Dalley. Depois de Cola, Dalley decidiu criar uma associação, "Soi Dogs" (soi em tailandês significa rua), dedicado aos cães de ruas. Paradoxalmente, Fagerstrom espera que o caso de Cola - o primeiro cão a usar próteses semelhantes aos dos atletas paraolímpicos, de acordo com John - sensibilize os tailandeses sobre a conveniência de recorrer a próteses de alta tecnologia em um país onde há uma tendência de se esconder deficiências.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Cachorrinha grávida ganha ensaio fotográfico na Austrália





Um ensaio de uma cachorrinha grávida da raça dachshund está conquistando a internet. Cindi, de 3 anos, foi clicada pela sua dona, a fotógrafa profissional australiana Vicki Miller, que costuma fazer ensaios para grávidas humanas. Vicki, que mora em North Queensland, já prometeu que vai fazer um ensaio dos filhotinhos da Cindi quando eles nascerem.