A proposta do blog Cães & Cães é levar ao leitor conhecimento sobre cães de todas as raças de A a Z, com fotos de todas as suas fases, de filhotes a adultos, resumos sobre suas principais características e hábitos, curiosidades e notícias.
sexta-feira, 25 de junho de 2021
Mastim Napolitano - 01
Mastim napolitano, em italiano: Mastino Napoletano, é uma raça de cães do tipo mastim nativa da Itália. A raça compartilha um ancestral em comum com a cane corso. Fisicamente pode chegar aos 70 kg e medir até 77 cm na cernelha; sua cabeça é a maior entre todas as raças caninas. Sua personalidade é descrita como leal, apesar da sua face carrancuda; é tido como paciente e dócil. O seu possível ancestral direto, o molosso romano ou cane pugnax, foi citado e descrito por oradores da Roma antiga e alguns de seus traços ainda podem ser observados na raça moderna. Mas, assim como no caso de muitas outras raças, a mastim napolitano também tem sua verdadeira origem incerta, podendo ser relacionada ao extinto mastim assírio, presente em representações artísticas milenares. O mastim napolitano moderno é fruto de um trabalho de resgate realizado na primeira metade do século XX, quando uma land-race endêmica e antiga de cães de fazenda estava desaparecendo da Itália. Em Milão no ano de 1914, Mario Monti de Bagnacavallo apresentou seu cão chamado Drago numa exposição ao juiz Fabio Caielli, que recusou-se a julgar o animal alegando que não pertencia a nenhuma raça conhecida e portanto não possuía padrão para se embasar e julgar. Após isto, Monti e Caielli, resolveram buscar cães similares em outras regiões com o objetivo de reunir, resgatar e desenvolver a raça italiana, que inicialmente chamaram apenas de molosso italiano, porém, cães deste tipo recebiam os mais diversos nomes regionais, incluindo cane da presa, e can' corso. Monti e Caielli encontraram alguns cães usados por guardas particulares e também vários cães nas zonas rurais e urbanas de Nápoles, Foggia, Benevento, Barletta e Bari. A partir daí, a land-race foi salva da extinção e começou a ser transformada em raça. A raça moderna foi descrita detalhadamente pela primeira vez em 1952 no livro 300 razzi di cani de Piero Scanziani, outro criador que aderiu a causa bem antes do livro e desempenhou um papel importante, produzindo inclusive o primeiro cão campeão. Em 1965 foi aprovado o primeiro padrão da raça, já nomeada de mastino napoletano (mas ainda mencionando os sinônimos cane da presa e cane corso), pela assembleia de criadores para o kennel clube italiano ENCI. Desde então a raça vem se popularizando mundo à fora. Na década de 1970 foram descobertos por Paolo Breber, em fazendas da Itália, cães molossos diferentes dos mastins napolitanos da época - que já estavam se distanciando da aparência primitiva. Tais cães redescobertos vieram a se tornar o cane corso moderno, hoje uma raça italiana distinta.
Mastim Inglês 01 - Mastiff
Mastim Inglês, em inglês English Mastiff, é uma raça canina do tipo mastim oriunda do Reino Unido, que descende de cães molossos antigos. Veem-se desenhos egípcios com seus ancestrais datados de 3000 a.C. Conhecidos como cães de guarda, são considerados excelentes guardiões e cães de família. Fisicamente, é ainda um dos maiores cães reconhecidos pela FCI. Podem pesar cerca de 80 kg e consumir 1 kg de ração por dia. De origem antiga e imprecisa, embora especula-se que seja descendente do extinto Alaunt e do Pugnaces Britanniae (com provável inserção do extinto Mastiff dos Alpes durante o século XIX), os cães mastiffs foram muito apreciados em diversas funções. Inicialmente visto como um tipo de cão, e não uma raça, era classificado de acordo com a função que possuía. Haviam cães que lidavam com touros, e até participavam de combates (cães que mais tarde receberam o apelido de "Bulldog"); outros eram utilizados na caça à grandes animais, e uma outra parte era utilizada como cão de guarda, este último recebendo a denominação "Ban Dogge"(atualmente grafado "Bandog"). Em 1570, Johannes Caius publicou um livro escrito em latim, que foi traduzido para o inglês por Abraham Fleming em 1576 sob o nome de "Englishe Dogges", onde ele descreveu o Bandog como um "grande e teimoso cão, ardente, de corpo pesado". Johannes Caius afirmou que, entre outras características, o "Mastiff ou Bandogge é utilizável contra a raposa e o texugo, e para conduzir os suínos selvagens para fora de prados, pastagens e, para morder e pegar o touro pelas orelhas, quando a ocasião assim exigir". Além disso, William Harrison, em sua descrição da Inglaterra durante 1586, descreve o tipo como: "... Mastiff, Tie dog (Cão de coleira), ou "Band dog", assim chamado porque muitos deles são amarrados em correntes e cordas fortes durante o dia, é um cão enorme, teimoso, mais assustador, agressivo, terrível e temível de se ver e muitas vezes mais feroz do que qualquer "Cão arcadiano" ou "Cur corso" . Estes cães começaram a tornar-sem uma raça e sua criação profissional inicializou-se em 1883 com a fundação do Old English Mastiff Club. A raça quase foi extinta na Grã-Bretanha após a Segunda Guerra Mundial. Linhagens foram então importadas, e desde essa época a composição numérica e de qualidade da raça tomou um grande crescimento. Combinando grandiosidade com boa natureza, ele é um cão extremamente grande em altura e circunferência, largo e profundo no corpo, cheio de substância, com grandes ossos fortes.
sexta-feira, 18 de junho de 2021
Malamute-do-Alaska - 01
Malamute-do-Alaska, em inglês: Alaskan Malamute) é uma raça de cães oriunda do Alaska, nos Estados Unidos. Considerada antiga, tem sua origem imprecisa, embora saiba-se que foram desenvolvidos por tribos do AlasKa para o trabalho. Criado para puxar trenós e auxiliar na caça, foi nomeado em homenagem à tribo que primeiramente desenvolveu estes caninos, os Mahlemuts. Resistentes e fortes, foram peças fundamentais para os colonizadores da região durante o período da corrida do ouro. Fisicamente, estes animais podem chegar a medir de 58 a 64 cm na cernelha e pesar entre 34 e 38 kg. A pelagem, densa e com subpelo, é considerada macia e rústica, embora não seja longa. Uma raça de grande porte usada como cães de trenó para viagens pessoais, transportar mercadorias, ajudar a mover objetos, ou trenó como lazer. No entanto a maioria é composta de animais de estimação da família ou cães de exposição. Malamutes são geralmente lentos em corridas de longa distância. Sua utilidade é bastante limitada para fazer viagens rápidas. Seu temperamento é classificado como amistoso e afetivo, bem como companheiro, brincalhão e por vezes, maduro. O Malamute-do-Alaska tem uma segunda camada de pelo. É oleosa e tem duas polegadas de espessura. Sua pelagem exterior é espessa, mas tem pouco mais de uma polegada de comprimento. As orelhas são pequenas em proporção à cabeça e fica ereta e firme quando está em alerta. É um cão pesado e com uma natureza formidável em relação ao Husky Siberiano, seu parente próximo, que foi criado para ser veloz. O Malamute-do-Alaska foi criado para força e resistência, que é o padrão da raça. Uma de suas características notáveis é a profundidade do peito, que equivale à metade da altura do animal (medida até a cernelha). Em conjunto com a larga ossatura das patas, denota-se a força incomum e o tremendo poder de propulsão desses cães. As cores mais comuns são várias tonalidades de cinza, branco e preto. Há grande variedade de manchas na raça, incluindo manchas na face, nuca ou pescoço. A única cor sólida (onde o exemplar apresenta toda a pelagem em uma única cor) permitida é o branco. Branco é sempre a cor predominante na parte inferior do corpo, parte das pernas, patas e parte das marcações da face. Uma mancha branca na testa e/ou um colar, ou uma mancha na nuca é atrativo e aceitável. O Malamute é mantado. Cores irregulares ou salpicos que se estendam sobre o corpo são indesejáveis. As cores de seus olhos são várias tonalidades de castanho, no entanto a cor castanho-escuro (frequentemente identificado como preto) é bastante comum. As tonalidades mais escuras são mais desejáveis. Não são permitidas quaisquer outras matizes, como verde ou azul, por exemplo. Olhos azuis configura falta desqualificante. O formato das orelhas é triangular, com as pontas sutilmente arredondadas. Inseridas bem separadas nos bordos posteriores externos do crânio, diferentemente dos huskies siberianos, que apresentam orelhas inseridas mais ao topo do crânio com separação proporcionalmente menor. A cauda peluda dos Malamutes os ajuda a mantê-los aquecidos, quando eles deitam na neve. São muitas vezes vistos colocando a cauda no nariz e no rosto, que supostamente ajuda a proteger o rosto da nevasca. As orelhas geralmente tem uma forma vertical, com o formato de cunha e são pequenas em proporção ao crânio. O focinho é longo e largo, ligeiramente afinado do crânio até o nariz. Nariz, gengiva e a pigmentação da borda dos olhos são pretos, mas alguns exemplares apresentam um tom rosado que pode escurecer ou clarear com o tempo, sendo aceitável somente nos cães vermelhos.
sexta-feira, 4 de junho de 2021
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