A proposta do blog Cães & Cães é levar ao leitor conhecimento sobre cães de todas as raças de A a Z, com fotos de todas as suas fases, de filhotes a adultos, resumos sobre suas principais características e hábitos, curiosidades e notícias.
domingo, 21 de julho de 2013
Dogue Argentino - 01
O Dogue Argentino é uma raça
relativamente recente, desenvolvida na Argentina,
nos anos 20 do século passado, por Antonio Nores Martinez. O médico
tinha como objetivo dar estabilidade física e psicológica ao antigo cão
de luta de Corboda, uma raça local, possante e enérgica que tinha
sangue de Mastiffs, Buldogues e Bull Terriers. Após cruzamentos com várias raças - Irish Wolfhound, Pointer, Bull
terrier, Dogue de Bordéus, Dogue Alemão, Mastim Espanhol, Boxer,
Bulldog, entre outras - o criador obteve a primeira ninhada que lhe
agradou.
Apesar de no ínicio ter sido considerado um cão de luta, o Dogue Argentino revelou-se uma preciosa ajuda na caça grossa. A versatilidade do Dogue Argentino foi explorada por Antonio Nores Martinez, um amante de caça. O cão que conhecemos hoje em dia é companheiro, leal e protetor, mas também bom caçador, capaz de aguentar longas caminhadas e ainda fazer frente a Pumas e outros animais de porte considerável que se podem encontrar na Argentina. É utilizado como cão polícia e tem um instinto natural para seguir rastos.
Em 1964 a raça foi reconhecida pela Federación Cinológica Argentina. Nove anos mais tarde é aceita pela Fédération Cynologique Internationale como a primeira e única raça Argentina.
O Dogue Argentino foi desde a sua criação usado em lutas, um desporto popular na altura, entre todas as classes sociais. A proibição deste "desporto" décadas mais tarde, já não veio a tempo de livrar o Dogue Argentino da má reputação com que viria a ficar. Em Portugal, esta raça faz parte da lista de Cães Potencialmente Perigosos, que impõe um controlo mais apertado sobre estas raças e os seus donos. Noutros países, como o Reino Unido, a raça foi banida com a aprovação do "Dog Act" em 1991.
Apesar de no ínicio ter sido considerado um cão de luta, o Dogue Argentino revelou-se uma preciosa ajuda na caça grossa. A versatilidade do Dogue Argentino foi explorada por Antonio Nores Martinez, um amante de caça. O cão que conhecemos hoje em dia é companheiro, leal e protetor, mas também bom caçador, capaz de aguentar longas caminhadas e ainda fazer frente a Pumas e outros animais de porte considerável que se podem encontrar na Argentina. É utilizado como cão polícia e tem um instinto natural para seguir rastos.
Em 1964 a raça foi reconhecida pela Federación Cinológica Argentina. Nove anos mais tarde é aceita pela Fédération Cynologique Internationale como a primeira e única raça Argentina.
O Dogue Argentino foi desde a sua criação usado em lutas, um desporto popular na altura, entre todas as classes sociais. A proibição deste "desporto" décadas mais tarde, já não veio a tempo de livrar o Dogue Argentino da má reputação com que viria a ficar. Em Portugal, esta raça faz parte da lista de Cães Potencialmente Perigosos, que impõe um controlo mais apertado sobre estas raças e os seus donos. Noutros países, como o Reino Unido, a raça foi banida com a aprovação do "Dog Act" em 1991.
O
Dogue Argentino é um cão leal e companheiro e extremamente protetor da
família. Bastante apegado aos donos, gosta da presença de humanos e,
apesar do seu tamanho, insiste em sentar-se em cima dos pés ou encostado
às pernas da pessoa mais próxima. Como um bom cão de guarda, suspeita de estranhos até que lhe sejam
apresentados pela família, mas, regra geral, não é agressivo com
pessoas.
Devido à sua dominância, necessita de um dono experiente, capaz de lhe proporcionar uma boa educação e socialização. É um cão possante, territorial que não gosta de ser desafiado por outros animais, sobretudo machos, aos quais pode responder com agressividade. Pode conviver com outros animais, desde que tenha sido habituado a eles desde cedo. O treino é relativamente fácil, mas, como cão dominante que é, por vezes revela-se teimoso e gosta de impor a sua vontade.
O Dogue Argentino adapta-se à vida num apartamento se for suficientemente exercitado, mas vive melhor com um jardim à disposição. Necessita de caminhadas diárias longas ou brincadeiras mais intensas, como corridas, frisbee, etc.
O Dogue Argentino é um cão robusto e musculado, com um maxilar largo e um peito relativamente estreito. O stop é ligeiramente pronunciado e o nariz termina numas em largas e
escuras, contrastantes com o branco predominante, mas que combinam com a
cor escura ou amendoada dos olhos. As orelhas de comprimento médio têm
uma inserção alta e são arredondadas na ponta. Ao natural, pendem para a
frente, sobre a parte superior das bochechas, mas quando o cão está
alerta podem estar meias erguidas . A cauda do Dogue Argentino é longa e em forma de sabre. O pêlo nesta raça é curto, entre 1,5 e 2 cm, mas com brilho e suave ao
toque. Pode ou não apresentar um subpêlo, dependendo da região onde é
criado. Nas zonas mais frias, o pêlo é mais denso e grosso, enquanto que
nas zonas mais quentes não apresenta subpêlo. Quanto mais branco o cão
for, melhor é o exemplar, embora se admita uma mancha, e apenas uma, na
zona da cabeça, desde que não ocupe mais de 10% dessa área.
A
manutenção da pelagem do Dogue Argentino não exige cuidados especiais.
Uma escovação frequente serve para a mantê-la limpa e remover os pelos
soltos. O banho deve ser evitado e quando dado, os produtos utilizados
devem ser específicos para pele sensível e para pelos claros. A raça
larga uma quantidade mediana de pelo. Devido à coloração branca, o cão deve ser protegido do sol, uma vez que tem uma fraca protecção aos raios UV.
Devido ao formato da mandíbula, o Dogue Argentino tem tendência a babar-se, embora não tanto como os cães com peles mais descaídas no maxilar, como é o caso do São Bernardo. É frequente ressonarem.
Devido ao formato da mandíbula, o Dogue Argentino tem tendência a babar-se, embora não tanto como os cães com peles mais descaídas no maxilar, como é o caso do São Bernardo. É frequente ressonarem.
domingo, 7 de julho de 2013
sábado, 6 de julho de 2013
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