terça-feira, 7 de junho de 2016

Kurzhaar - 01





O Kurzhaar (Braco Alemão de Pelo Curto), foi desenvolvido na Alemanha desde o século XVII por criadores que buscavam um cão que pudesse ser usado em diversos tipos de caçadas, tanto a animais de penas como de pêlo, fosse hábil apontador e, principalmente, rápido. Tem sua origem ligada aos pointers espanhóis, ao Foxhound – de quem herdou a velocidade – e ao Bloodhound, cuja herança foi o faro invejável. Segundo outras fontes, foi o desenvolvido a partir de cruzamentos do Braco Italiano e de cães caçadores espanhóis. De aparência elegante, tamanho menor, mais rústico e resistente do que o Pointer Inglês, este versátil caçador foi levado para os EUA apenas na década de 1920, e logo tornou-se muito popular sendo apreciado pelos caçadores por sua versatilidade e energia. Extremamente hábil na caça de patos, gansos e faisões, pode ser usado também na caça a animais de pelo e atua bem tanto na terra quanto na água. É um cão que foi desenvolvido para caçar perto do dono de quem espera os sinais para "levantar" a caça e trazê-la intacta. No Brasil, em função das restrições à caça é pouco conhecido, mas, os poucos criadores são apaixonados pela raça. Além de suas habilidades como cão de caça, o Braco Alemão é extremamente afetuoso, inteligente, obediente o que fez com que ganhasse destaque também como um animal de estimação. Por ser um cão de porte médio, mas de grande energia e resistência, não é recomendado para viver em pequenos espaços. Caso viva em apartamentos é fundamental que os donos possam proporcionar rotineiras sessões de exercícios e caminhadas para que tenham um desenvolvimento físico e muscular adequado. Sua pelagem curta exige poucos cuidados por parte dos donos, sendo necessária apenas escovação para manter seu brilho natural e evitar o acúmulo de pelos mortos. O Braco Alemão pode ser preto ou fígado (chocolate), sólido ou ruão (branco) Não há preferência de uma cor sobre a outra. A tonalidade de ´ruão´ (salpicado) também pode variar de uma presença bastante clara dos pelos brancos, até uma mescla bem fechada, resultando num cão mais ´escuro´. Nos cães sólidos é permitida algumas marcações em branco. O acasalamento entre cores - e padrões - é permitido.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Bombeiros resgatam cão que subiu sozinho no telhado de casa nos EUA



Um cachorro da raça grande dinamarquês teve que ser resgatado do telhado de sua casa no estado americano de Connecticut. O cão chegou ao telhado sozinho, depois de ter conseguido abrir uma janela do andar superior. Os bombeiros da cidade de Middletown que fizeram o resgate postaram imagens do cão sendo resgatado. Segundo os bombeiros, o alerta foi dado pelos vizinhos, que ouviram o cão latindo. Taylor Layne Smith, dona do cão, não estava em casa na hora do incidente. Ela agradeceu aos bombeiros e disse, nas redes sociais, que seu cachorro é um verdadeiro "mágico Houdini" e tem um "dom" para abrir portas e janelas.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Londres terá bar de cerveja com cachorros garçons




Uma fabricante francesa de cerveja anunciou que vai abrir um bar em Londres em que todos os funcionários são cachorros. O bar temporário da Kronenbourg 1664 vai se chamar D'Alsace-tian e deve abrir em 6 de maio. Os garçons vão ser pastores alemães treinados. Os cachorros vão servir a cerveja em barris customizados, leves, parecidos com os usados por são bernardos, gratuitamente, em sessões de duas horas. Mas os fregueses precisam fazer reserva, pois as vagas são limitadas.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Cão vira 'babá' de filhotes de guepardo em zoo nos EUA


O pastor australiano Blakely virou “babá” de cinco filhotes de guepardo no zoológico de Cincinnati, no estado de Ohio (EUA), depois que a mãe dos felinos morreu. Os filhotes haviam nascido de forma prematura em 8 de março. Não é a primeira vez que o pastor australiano Blakely cuida de outros animais. Antes, segundo o diretor do zoológico de Cincinnati, Thane Maynard, o pastor australiano havia sido “babá” de um filhote de Takin (Budorcas taxicolor). No início, o trabalho do cão consistia em deixar os filhotes subirem em cima dele, o que Blakely permitiu assim que foram colocados juntos. "Os filhotes precisam de exercício para ganhar tônus muscular”, afirmou a veterinária Dawn Strasser.

Mutação genética explica tendência de labradores à obesidade


Uma mutação genética poderia explicar a tendência à obesidade de cães da raça labrador, de acordo com uma equipe internacional de pesquisadores, cujo trabalho foi publicado nesta terça-feira (3). Nos países desenvolvidos, de 34% a 59% dos cães desta raça estão acima do peso, o que pode reduzir sua expectativa de vida, afetando a sua mobilidade, tornando-o diabético ou provocando doenças cardíacas, como nos seres humanos, de acordo com estes pesquisadores. Eles apontam que os labradores são aparentemente muito mais propensos a estar acima do peso. Para este estudo, publicado na revista Cell Metabolism, os pesquisadores analisaram 310 cães, que foram pesados e examinados por veterinários independentes. A equipe também avaliou "o grau de interesse do cachorro pela comida" por meio de um questionário em que seus proprietários descreviam seu comportamento. Em seguida, os cientistas determinaram que uma variante do gene chamado POMC estaria particularmente ligado ao excesso de peso e obesidade, bem como ao apetite em labradores e retrievers de pelo liso. Segundo eles, cerca de um labrador em cada quatro (23%) teria pelo menos uma cópia desta variante genética. Nestas duas raças, cada cópia desta mutação resulta num excesso de peso de 1,9 kg em média. "Esta é uma variante genética comum em labradores e tem um efeito significativo sobre estes cães", declarou Eleanor Raffan, veterinária da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, principal autora do estudo. Segundo ela, "é provável que isso ajude a explicar por que labradores são mais propensos a ter excesso de peso em comparação com outras raças de cães". Este gene atua sobre um mecanismo importante para o cérebro para reconhecer o sinal de fome e saciedade. "As pessoas que têm labradores muitas vezes dizem que eles são obcecados por comida, o que corresponde ao que sabemos sobre os efeitos dessa variação genética", acrescenta a pesquisadora. Labradores são cães leais, inteligentes e ansiosos para agradar seu dono. Além disso, são relativamente fáceis de treinar, segundo Giles Yeo, pesquisador da Universidade de Cambridge, um dos co-autores da pesquisa. Ele observou que o alimento é muitas vezes usado como uma recompensa durante o treinamento, ressaltando que os labradores portadores desta variante genética poderiam ser mais motivados por esta retribuição.