sábado, 5 de março de 2011

Bloodhound - 01





Na versão inglesa da história da raça, a presença dos monges de St Hubert é citada como tendo desenvolvido seus cães a partir de cães ingleses mas preservado suas qualidades originais e, a partir do século XVII os ingleses, que teriam acasalados indiscriminadamente seus cães durante muito tempo, encontraram nos cães franceses a possibilidade de recuperar a origem da raça. A disputa sobre a origem da raça existe até os dias atuais, uma vez que, quando a FCI - Entidade Internacional que regula a criação de cães de raça pura reconheceu o Bloodhound, o fez atribuindo a origem da raça à Bélgica e o nome oficial da raça é Chien de St-Hubert.

Independente do seu país de origem, o fato é que o Bloodhound foi desenvolvido primariamente para ser um um cão rastreador, e era utilizado pelos caçadores na caça de grandes animais de pelo, como cervos. Os monges, aproveitando seu excepcional faro, deram início à sua utilização como cão de rastreamento para a procura de peregrinos que se perdiam nos bosques. Graças à essa qualidade, os Bloodhounds, que perderam espaço com os caçadores por sua lentidão, ganharam uma nova função junto às polícias e corpo de bombeiros de diversos países, incluindo França, Bélgica, Inglaterra e Estados Unidos. A tenacidade com que o Bloodhound é capaz de seguir um rastro rendeu-lhe a fama de ter o melhor faro do mundo, qualidade comprovada por inúmeras histórias em que cães da raça foram capazes de seguir um determinado rastro por mais de 10 dias. Para manter a tradição do excelente faro, é muito comum a realização de provas de faro por diversos clubes especializados da raça.

O Bloodhound foi, ainda, utilizado na formação de inúmeras raças caninas, onde, na maior parte das vezes, contribuía com o aguçamento do faro, como o Braco Alemão, além, naturalmente, de ter sido fundamental no desenvolvimento de outros cães farejadores, como o Beagle, o Basset Hound, o Fox Hound Inglês e Americano.

Dono de uma aparência singular, o Bloodhound conquistou destaque ainda por ter sido o inspirador do personagem Pluto, de Walt Disney. No Brasil, talvez por seu tamanho, a criação de Bloodhound é bem restrita.

O Bloodhound é um cão de personalidade pacata, de grande porte e profundamente ligado à presença de seus donos. Por seu porte grande, são cães que têm um grau de atividade relativamente baixo, mas não dispensam a possibilidade de exercitarem-se, precisando, para isso, de um bom espaço ao ar livre, sendo contra-indicado para aqueles que moram em casas pequenas ou apartamentos.

Normalmente são muito dóceis e afáveis mesmo com estranhos. Por isso, apesar do tamanho avantajado, no máximo poderão ser cães de alarme, não sendo indicados para exercer a função de guarda.

Com as crianças, os Bloodhounds são especialmente pacientes, mas seu tamanho grande e seu jeitão ligeiramente estabanado não o indica para conviver com crianças muito pequenas ou na ausência de supervisão de um adulto, uma vez que podem facilmente derrubá-las durante uma brincadeira. Os bloodhounds convivem bem com outros cães e até mesmo com gatos desde que este convívio seja bastante precoce.

Não é a raça ideal para quem tenha que deixá-lo sozinho por longos períodos de tempo, uma vez que sua função primordial de rastreador faz com que esteja sempre procurando algo para fazer e, caso não encontrem nada ‘útil’, certamente poderão inventar brincadeiras que nem sempre serão aprovadas pelos donos.

O Bloodhound tem pelagem curta e o pelo pode apresentar várias cores: preto com manchas em tom de canela (tan), avermelhado com manchas em tom de canela, amarronzado com manchas em tom de canela, inteiramente avermelhado. Em todas as cores, aceita-se uma pequena mancha branca no peito e nas patas e as marcações são sempre aquelas características à todos os cães farejadores.
Fonte: http://www.dogtimes.com.br/bloodhound2.htm

quinta-feira, 3 de março de 2011

Black Russian Terrier - 04




Black Russian Terrier - 03




Black Russian Terrier - 02




Black Russian Terrier - 01





Nos anos 40, o canil controlado pelo exercito russo, de nome "Red Star" iniciou a criaçao de uma raça canina de caracteristicas militares muito especificas: um cao massiço e robusto, de grande espirito, apto para qualquer situçao imprevista e que estivesse sempre disposto a trabalhar, mesmo nas condiçoes atmosfericas mais adversas com era o caso da Sibéria.

Esta raça foi deenvolvida atraves de vários cruzamentos do Terrier Airdale, Pastor do Caucaso, Rottweiler, Cão de Água de Moscovo e Schnauzer gigante. Pensa-se que para além destas, terão sido cruzadas cerca de 20 raças caninas.

O Terrier Preto Russo é uma raça forte e robusta, com um fantástico temperamento. É um cão largo e potente que denota uma postura estável, mas em constante alerta. Mostra sempre uma atitude corajosa e é extremamente observador, de tal forma que coloca um olhar intimidante quando observa algo.

É uma raça que aprende muito rapidamente as ordens do dono, devendo os cachorros ser tratados de forma carinhosa, mas firme, de forma a moldar o seu temperamente à imagem do dono. Caso contrário pode tornar-se um cão teimoso, o que seria muito negativo para um cão desta potência, tenacidade e envergadura.

É um cao que adora crianças e idosos e adora os outros animais da familia. Os BRT (Black Russian Terrier) são muito fáceis de manter em apartamento, desde que se passeio o cão uam vez por dia, pelo menos durante 2 horas. Não é um cão para viver isolado num jardim, pois adora estar próximo do dono.

O Terrier Preto Russo ladra muito pouco e pode passar de um estado de calma a um estado de proteção activa do dono em frações de segundos com uma velocidade e potência raras entre as raças de guarda e defesa que se conhecem. Para reduzir a natureza dominante dos BRT, eles devem ser habituados à trela desde cachorros e impedidos de puxar a mesma. O dono deve-se afirmar como líder e nunca permitir ao cachorro andar à sua frente.

É um cão que adora neve e água e proporciona ao dono aventurar-se por entre montanhas e rios, na certeza de que está acompanhado pelo melhor guarda costas que poderia ter em qualquer situação de perigo.

Trata-se de um cão muito resistente a doenças e que requer poucos cuidados.
O Terrier Preto Russo tem um pêlo àspero com uma mudança de pêlo muito lenta, o que faz com que o pêlo deixado pela casa seja diminuto. Se forem escovados pelo menos uma vez por semana, de forma a eliminar os pêlos mortos, não deixam pêlo pela casa.
http://arcadenoe.sapo.pt/raca/terrier_preto_russo/513